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ELVAS: A LOGÍSTICA URBANA DA GUERRA
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Sistema fortificado elvense espraia-se por uma colina de terreno irregular, numa das entradas “naturais” mais importantes da fronteira luso-espanhola, em correspondência directa com a fortaleza de Badajoz localizada a quase 17 km de distância.
A importância do corredor alentejano levou à constituição de duas linhas de fortificações ao longo do período moderno, prefigurando o “pré-carré” de Vauban: uma linha avançada formada pelas praças de Campo Maior, Elvas e Olivença e uma linha secundária com o dobro das fortificações (Arronches, Ouguela, Juromenha, Vila Viçosa, Estremoz e Évora). Erigido com os materiais provenientes do desmantelamento da sua muralha medieval e dotado de um abaluartado construído entre os séculos XVI e XIX, a excepcionalidade do seu complexo fortificado justificou a sua inscrição na Lista do Património Mundial, em 2012, com o título de “Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações”. A história militar da “Rainha da Fronteira” merece a sua visita, mas não é a única temática apelativa desta paragem na Rota das Fortalezas Abaluartadas: o seu centro histórico esconde tesouros como palacetes, casas históricas, edifícios religiosos e fontes, testemunho de vários tempos marcados por diferentes estilos arquitectónicos que esperam por si.
Sabia que…
O complexo fortificado de Elvas, com os seus 690 hectares de área protegida, é o maior conjunto de fortificações abaluartadas de fosso seco do mundo?
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